A rádio Free Europe informou que, pelo menos doze pessoas morreram, entre elas seis policiais, e muitas outras ficaram feridas depois que um veículo carregado de bombas, explodiu enquanto se aproximava de um posto de patrulha da polícia perto de Dzhemikent, cerca de 20 quilômetros ao norte da cidade costeira de Derbent, no sul do Daguestão. O Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade imediatamente.
"O Estado Islâmico só apareceu nessa região no final de 2014. O ataque provavelmente marca apenas o início de suas atividades. Significa que Moscou deve se preparar e encontrar medidas de proteção o mais rápido possível", alerta um dos analistas de perseguição que explica: "O Daguestão e a Chechênia são duas repúblicas vizinhas do sul da Rússia, que se caracterizam por um tipo muito conservador e radical do islã. Os cristãos que vivem nessas áreas, especialmente os que abandonaram o islamismo, sofrerão uma grande pressão para negar sua fé e voltar ao islã ou ir embora".
Embora a Rússia não esteja na lista dos 50 países que mais perseguem os cristãos, ela está em 57º lugar. Lá, por enquanto, o problema é outro, há conflito entre os próprios cristãos e disputa de denominações, ocasião em que os cristãos ortodoxos se mostram cada vez mais agressivos. Por outro lado, o governo está se tornando cada vez mais nacionalista e preconceituoso. Sob a presidência de Wladimir Putin, ex-agente do Comité de Segurança do Estado, as restrições ao cristianismo e à igreja cristã são cada vez mais introduzidas na legislação. O governo autoritário continua a restringir a liberdade de expressão, reunião, religião e de outros direitos humanos. Interceda pelos cristãos russos.
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