Morte de médium no RJ não deve ser caso de intolerância, diz coordenadora
O corpo foi encontrado amarrado em uma cama com sinais de espancamento
A coordenadora do voluntariado do centro espírita Lar de Frei Luiz, Cristina Fiúza, não acredita que a morte do médium Gilberto Arruda seja caso de intolerância religiosa como muitos veículos noticiaram.
“Não acreditamos em intolerância religiosa. Algo aconteceu que ainda não sabemos o que foi. Vamos esperar as investigações da polícia”, disse ela ao G1.
Por conta do crime contra uma garota de 11 anos seguidora do Candomblé no começo da semana, muitos usaram as redes sociais para dizer que algum evangélico teria tirado a vida do médium.
O corpo de Gilberto Arruda foi encontrado na sexta-feira (19) amarrado em uma cama, com sinais de espancamento e um corte no braço. O médium morava no centro espírita e dormia em um quarto separado ao da sua esposa, foi ela quem o encontrou morto.
Pessoas ligadas ao médium já foram ouvidas pela polícia e todas afirmam que ele não tinha inimigos. A polícia encontrou em seus registros uma queixa movida por Gilberto contra sua ex-esposa. Ao que parece em 2011 ele foi ameaçado pela mulher que não aceitava o fim do relacionamento.
A Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro irá investigar o caso e o delegado, Daniel Rosa, responsável pelas investigações, não pretende divulgar a linha que a polícia seguirá para encontrar os assassinos.
O local do crime foi lacrado e os peritos tentarão encontrar provas como impressões digitais para chegar até os criminosos.
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