Além do presidente, cerca de 69 milhões de eleitores foram chamados às urnas para escolher os 109 senadores e os 360 deputados do país, o mais populoso de África.
A votação deveria ter ocorrido apenas no sábado, mas foi prorrogada também para o domingo em algumas partes do país, por causa de problemas na identificação dos eleitores: pela primeira vez, esse processo foi feito por meio de leitores de impressões digitais, com o objetivo de reduzir as fraudes que marcaram eleições anteriores.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, felicitou os nigerianos pela organização das eleições no país que transcorrem "com grande calma e de maneira organizada", apesar de vários ataques dos extremistas islâmicos do Boko Haram.
Ban Ki-moon apelou ainda às autoridades nigerianas para manterem essa atmosfera pacífica e condenou os ataques do Boko Haram e outros que visaram perturbar a votação.
Além disso, ele destacou o fato de os nigerianos terem demonstrado muita perseverança ao irem votar, apesar da "violência injustificada". No sábado, ao menos 20 pessoas foram mortas em ataques perpetrados por homens armados. Autoridades disseram que não está claro se militantes do grupo radical islâmico Boko Haram estão por trás dos episódios de violência. Outros ataques também deixaram dezenas de mortos nos dias que antecederam a votação.
Uma eleitora explicou à BBC porque estava indo votar, apesar da violência: "Já sofremos demais, tivemos de fugir das nossas casas por causa de tantos ataques", disse a dona-de-casa Roda Umar. "Estou pronta para encarar o risco de votar."
A eleição já havia sido adiada (originalmente, ela ocorreria em fevereiro) para permitir que o Exército retomasse territórios capturados pelo grupo extremista.
A corrida eleitoral na Nigéria evidencia bem as diferenças culturais do país. Jonathan é cristão e vem do sul, enquanto Buhari é um muçulmano que vem do norte do país.
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