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Cristãs indonésias experimentam alegria permanente com Cristo

No dia 28 de janeiro, Anneke e Johan Companjen foram à prisão de Indramayu para visitar Rebekka, Eti e Ratna, que cumprem uma sentença de três anos por alcançar crianças com o amor de Jesus. Impactada pelo encontro, Anneke* escreveu o seguinte relato:

"É dia 28 de janeiro de 2007. Meu marido Johan e eu chegamos à prisão de Indramayu na Indonésia. Estamos acompanhados pelo diretor da Portas Abertas Indonésia e sua esposa. Esse é o lugar em que nossas irmãs em Cristo, Rebekka, Eti e Ratna, estão cumprindo uma sentença de três anos por alcançar crianças com o amor de Jesus. Linda, filha adotiva de Rebekka, nos cumprimenta. Ela cuida fielmente das três mulheres, atendendo a todas as suas necessidades físicas e administrativas. Isso significa uma fatigante jornada diária de 60 quilômetros em sua motocicleta até a prisão.

O prédio amarelo não se parece uma prisão. Não há estruturas de aço trancando as portas nem arame farpado no lado da prisão que dá para a rua. Entramos sem nenhuma formalidade ou revista de segurança. Um guarda amigável apenas acenou com a cabeça e nos deixou entrar. Ele sabia que estávamos chegando, pois os arranjos necessários haviam sido feitos anteriormente. Uma ampla galeria leva a outra sala. Pela janela vi um rosto conhecido e saí para cumprimentar Rebekka. Ela parece bem e seu rosto sorridente e amistoso me entusiasma imediatamente. É domingo de manhã e, enquanto conversamos, os membros da igreja de Rebekka fazem fila para nos cumprimentar. A igreja de sua cidade natal está fechada, as congregações domésticas da área estão proibidas de se reunir, mas aqui na prisão os membros são livres para cultuar a Deus no domingo. Será o senso de humor divino ou uma resposta às orações dos cristãos ao redor do mundo em favor das três preciosas irmãs inocentes que cumprem sua sentença aqui?

Eti e Ratna também entram na sala que é usada para o culto de hoje. Elas parecem bem. De manhã cedo, quando eu passava o batom, Johan tinha advertido: 'Lembre-se que estamos indo para uma prisão. Tem certeza que precisa disso?' Não é de se estranhar que uma das primeiras coisas que noto em Eti e Ratna é o realce vermelho de seus lábios. É claro que Rebekka tingiu o cabelo, que antes era negro e agora tem um toque avermelhado. Em meio a tristes circunstâncias, essas mulheres conservam sua feminilidade.

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O nome de Jesus é exaltado

Linda, a filha de Rebekka, dirige o culto. Depois de cantarem junto com os demais algumas canções de louvor, as crianças da congregação saem para se reunir em uma sala separada. 'Jesus reina, amém?' Linda quase grita as palavras, batendo os pés no chão e apontando o dedo para o céu, pedindo uma resposta da congregação. Enquanto ouço o louvor alto e alegre, sentada no chão sobre um pedaço de toalha plástica de mesa, penso em Filipenses 1.28 '... Sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês'. A poucos metros de onde estamos, há uma cerca de arame farpado, circundando a ala masculina. Observei muitos prisioneiros sentados no chão num local que serve de mesquita. Rebekka já tinha me dito que apesar de haver apenas nove prisioneiras, 431 homens cumprem sua pena aqui. Sempre que um deles tem uma necessidade física, eles ficam ansiosos para chegar a Rebekka e pedir ajuda ou conselho. Apesar das freqüentes e ruidosas chamadas para oração da mesquita da prisão, o nome de Jesus também é exaltado neste lugar.

Enquanto dou uma olhada pela congregação, meus olhos se detêm em Eti e seu marido, sentados no chão com a filha mais nova entre os dois. Em frente a eles estão os pais de Eti, com as mãos levantadas bem alto em adoração.

Ratna está sentada em algum lugar no fundo, ao lado de seu marido. Infelizmente, seus dois filhos pequenos estão longe, com a família de sua irmã em Sumatra. Embora ela pareça muito feliz agora, cantando alto e batendo palmas, Ratna nos diz depois que chora muito por causa da saudade que sente das crianças. A última vez que as viu foi quando elas a visitaram em julho, durante as férias escolares.

Johan é o preletor convidado nessa manhã, mas ele me pede para dizer algumas palavras também. Nossos colegas são nossos intérpretes. Eles conhecem bem as mulheres, já que as visitaram muitas vezes antes. Cito João 16.22, sobre a alegria que Jesus prometeu. A alegria que não depende das circunstâncias, mas da presença de Jesus. Uma alegria que, como Jesus diz, 'ninguém pode tirar de você'. Os membros da igreja respondem acenando a cabeça, sorrindo de volta para mim, mas Rebekka diz 'amém'. Vejo a verdade desse versículo funcionando diante dos meus olhos, na vida dessas três mães prisioneiras.

Preço pago por seguir Jesus

Enquanto nos confraternizamos depois do culto, o outro lado da moeda também é óbvio: a história da Igreja Perseguida é uma história de sofrimento e de alegria. Aqui não é diferente. As três prisioneiras compartilham abertamente de suas dificuldades, especialmente à noite. Ratna em particular derrama muitas lágrimas durante as horas escuras. Rebekka confirma o poder da adoração nas celas, onde ficam trancadas entre as 16h30 e 8 horas. Quando conto a ela o que Han me disse na China, como cantar durante a noite a ajudou, a face de Rebekka se ilumina. 'Sim, nós cantamos também! Temos várias fitas'. Em entrevistas anteriores com outros colegas, as irmãs compartilharam como a Bíblia as fortalece durante a prisão. 'As visitas e os milhares de cartas dos cristãos de todo o mundo também nos confortam e nos ajudam a perseverar', todas concordam.

Para mim, é um momento comovente quando os membros da igreja vão embora, mas, mesmo assim, não vi as prisioneiras derramarem uma lágrima. Durante o culto, o marido de Rebekka se sentou ao meu lado. Muito espantada para cantar, permaneci sentada e ouvi sua voz forte de barítono. Ele certamente paga um preço por seguir Jesus, assim como sua esposa. Agora vejo como ele beija Rebekka nos dois lados do rosto antes de voltar para Bandung, onde mora com os dois filhos estudantes. Eti pega alguma coisa na sala depois que o marido e as duas filhas desaparecem da vista em direção à pequena motocicleta. O marido de Ratna ainda está lá quando saímos. Tento imaginar como as mulheres devem se sentir tendo de dizer adeus aos seus familiares, vez após vez, sendo forçadas a ficar atrás das grades. Não consigo compreender a profunda dor de perder a liberdade, não podendo fazer o que se quer ou ir aonde se quer. Apesar das boas condições nessa prisão - que parece muito limpa e mais clara e amistosa do que outras que visitei no Sudão e no Peru -, perder a liberdade deve ser extremamente difícil.

Quando Rebekka insiste que nos encontremos com as outras mulheres presas, pois elas querem tirar fotos conosco, percebemos como a presença dessas três mães influencia a atmosfera da prisão. Eti, que fala um pouco de inglês, conta para nossa colega Jane como era a prisão quando elas chegaram. 'Era um lugar sujo e asqueroso. Pedimos materiais de limpeza e começamos a trabalhar. Primeiro lavamos os banheiros e depois limpamos a área das celas. Também trabalhamos no jardim e pintamos de azul e amarelo as paredes das salas que eles nos deixaram usar para os encontros da igreja durante a semana. Como nos entendemos muito bem aqui na ala feminina, os guardas até nos deixam cozinhar e permitem que tenhamos colheres e facas, porque eles sabem que não usaremos os utensílios para nos ferir umas às outras.

Alegria em meio ao sofrimento

Apesar da profunda decepção e tristeza  que sentiram quando os pedidos anteriores de redução de sentença foram negados, as mulheres mantêm a esperança de serem libertadas com antecedência em junho deste ano. Como será alegre o dia em que elas recuperarem a liberdade. Mas ainda não se sabe se elas estarão livres para cultuarem a Deus fora da prisão. 'Talvez tenhamos que nos juntar a uma congregação que tenha permissão para se reunir', nos diz Rebekka. Pergunto se ela poderá voltar a praticar a medicina e Rebekka responde: 'Não tenho certeza. Precisarei ver o que Deus quer que eu faça'.

Antes de irmos embora, ela ainda nos diz algumas últimas palavras: 'Por favor, ore pela Indonésia. A situação para os cristãos não está melhorando. Mas eu não tenho medo'. Suas palavras permanecem. 'Não tenho medo'. Eu tinha conversado com ela antes sobre o vídeo chocante a que assisti do julgamento, quando as três delicadas mulheres foram cercadas por caminhões cheios de radicais muçulmanos gritando e exigindo que elas fossem mortas. 'Como você conseguiu estar tão calma, Rebekka?' 'Perguntei a Jesus naquela manhã: Senhor, Tu estás aqui conosco? Sim, Eu estou, Ele respondeu. Isso me deu paz.'

Que diferença faz a presença de Jesus nos momentos mais escuros da nossa vida! É alegria em meio ao sofrimento, alegria permanente que ninguém é capaz de tirar. Tenho visto isso em muitos lugares quando visitamos os cristãos perseguidos. E vi novamente naquela memorável manhã de domingo em Indramayu, Indonésia."

*A escritora Anneke Companjen é autora do livro Lágrimas e sorrisos, entre outros, e é casada com o presidente internacional da Portas Abertas Johan Companjen

Fonte: https://www.portasabertas.org.br/noticias/Artigos/2007/02/noticia3336/


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