O dia 11 de março é o Dia da Educação Cristã. Segundo alguns históricos, este dia ficou conhecido em virtude do início da evangelização no Brasil, logo após o “primeiro culto protestante” realizado em solo brasileiro, no dia 10 de março de 1557. No dia seguinte, se deu início ao “ministério educacional da igreja”. Até os dias de hoje, os cristãos valorizam os ensinos bíblicos, principalmente em meio à perseguição, mantendo os serviços de escolas bíblicas, treinamentos, cursos de capacitação e de alfabetização.

Marta*, uma cristã butanesa, é fruto desse trabalho e hoje está feliz pelo simples fato de poder ler a Bíblia. O que parece ser algo simples para nós, pode ser a maior conquista para quem não teve a oportunidade de receber sequer a educação básica. “Eu tremi quando eu segurei um lápis pela primeira vez”, disse a senhora tímida que passou a vida nos arredores de Geylegphug, uma cidade que fica no distrito de Sarpang, no Butão.

Foi por lá que ela se casou, teve sete filhos e sempre trabalhou numa comunidade agrícola, criando vacas e cabras e cultivando brócolis, espinafre, chili e feijão. Vinda de uma família simples, quando criança ela não teve sequer a educação primária, e se casou bem nova, aos 16 anos. Mas tudo mudou quando ela conheceu Jesus. “Eu aprendi muito da Bíblia apenas por ouvir a Palavra, logo em seguida comecei a frequentar as aulas de alfabetização”, relembra. “Agora estou muito feliz, posso ler e escrever pela graça de Deus. Realizei um grande sonho”, conclui.

*Nome alterado por motivos de segurança.